sexta-feira, 26 de julho de 2013

Francisco é sucessor de São Pedro, não de Judas


Um "teólogo da corte" declarou nos últimos dias que Francisco seria "o Papa da ruptura". Nunca ele esteve tão enganado.


Ao final de sua homilia na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, o Papa Francisco citou uma frase de Bento XVI. Não foi a primeira e nem será a última vez que um Pontífice fará referência a seus predecessores. Afinal, ao mesmo tempo em que é visível no Papa o poder de São Pedro, dado pelo próprio Cristo (cf. Mt 16, 19), deve ficar nítida também a dimensão do serviço. O Papa não é o autor da verdade, mas seu servidor fiel; é sucessor de São Pedro e, por isto, tem consciência do imenso número de homens que o antecederam, ajudando a conservar e zelar pelo patrimônio imemorial que é a nossa fé.

Os meios de comunicação foram tomados por um grande "entusiasmo" com a visita de Francisco. Não é para menos. Sua Santidade conquistou com muita facilidade o coração dos brasileiros, com seu sorriso e simpatia cativantes.

No entanto, o que se percebe, muitas vezes, nos comentários de jornalistas e analistas religiosos, é aquele entusiasmo enganoso, que vislumbra uma Igreja que ande de mãos dadas com o aborto, com o "casamento" homossexual, com a eutanásia e um monte de outros temas da agenda progressista.

Infelizmente, o cenário é também consequência da falta de compromisso de muitos de nossos supostos católicos. Certamente você já ouviu palavras do tipo: "Eu sou católico, mas...". Em seguida, prepare-se para ouvir qualquer tipo de barbaridade. É-se católico, ma non troppo. A pessoa se diz cristã e em comunhão com a Igreja, mas se recusa a aceitar sua doutrina moral, coloca em xeque os ensinamentos dos legítimos pastores em comunhão com o Papa, pisoteia o Catecismo e cai na ilusão de um catolicismo self-service – segundo este, seria possível escolher, na doutrina de Cristo, aquilo que lhe agrada e aquilo que lhe incomoda.

Em discurso aos jovens argentinos hoje, o Papa Francisco recordou que a fé "no se licua". O dicionário não ajuda a explicar metáforas, mas "licuar" significa bater no liquidificador, desintegrar algo que é sólido em líquido. É o que se faz quando se tenta transformar a fé em uma substância palatável ou meramente agradável aos ouvidos. Contra esta tentativa de se reduzir a verdadeira fé a uma fábula, o Papa Paulo VI dizia: "Não minimizar em nada a doutrina salutar de Cristo é forma de caridade eminente para com as almas". Aquilo que o Espírito Santo ditou para a Igreja há dois mil anos também vale para hoje, também se encaixa em nosso tempo! A verdade de Cristo não muda, permanece sempre una. E indivisível.

Não é a primeira vez que Francisco declara a importância de se conservar a integridade da fé da Igreja. Certa vez, durante um diálogo, transcrito e publicado antes de ser eleito Papa, Bergoglio foi taxativo:


"Para mim também a essência do que se conserva está no testemunho dos pais. Em nosso caso, o dos apóstolos. Nos séculos III e IV formularam-se teologicamente as verdades de fé reveladas e transmitidas, que são inegociáveis, a herança. (...) Certas coisas são opináveis, mas – repito – a herança não se negocia. O conteúdo de uma fé religiosa é passível de ser aprofundado pelo pensamento humano, mas, quando esse aprofundamento colide com a herança, é heresia." [01]

Um "teólogo da corte" declarou nos últimos dias que este seria "o Papa da ruptura". Nunca ele esteve tão enganado. Francisco pode ter um estilo bem diferente e um comportamento bem peculiar, mas ao essencial – é ele mesmo quem o diz – não dá para renunciar. Afinal, Francisco é sucessor de São Pedro, e não de Judas.

Por: Equipe Christo Nihil Praeponere
Referências
FRANCISCO, Papa. Sobre o céu e a terra. 1. ed. São Paulo: Paralela, 2013.
http://www1.folha.uol.com.br/dw/1314660-este-e-o-papa-da-ruptura...

domingo, 21 de julho de 2013

Simbolismo da Natureza - A águia










Quando Deus, interrogando o santo homem Jó, expõe diante de seus olhos todas as maravilhas da criação, Ele lhe diz: "É sob vosso mandamento que a águia se eleva tão alto? Numquid ad praeceptum tuum elevatur aquila[1]?

Deus, que concede às suas criaturas a incomparável variedade de seus dons, quis distinguir a águia entre os animais pela sublimidade de seu voo. A envergadura de suas asas a sustentam no mais alto dos Céus. Aí ela plaina; aí ela parece reinar. Por sua beleza e por sua força, a águia é a rainha dos ares. Logo, direis que ela brinca entre os raios do sol, ou mesmo que ela se banha nas nuvens que escondem a tempestade. Por vezes, contudo, ela rasga o imenso espaço, desce até nós... A águia só toca a terra para apanhar e dilacerar sua presa.

Ela é o símbolo do poder humano que, resplandecente de glória e segurando o raio entre suas mãos, só é conhecida no mundo pelas vitórias sangrentas que ela causa e pelas devastações que ela exerce.

"É assim, diz São Gregório, que o profeta Ezequiel compara Nabucodonosor a uma grande águia com as asas estendidas[2]". E é assim que mais tarde, quando Deus entregar à Roma o império do mundo, veremos as legiões romanas seguir a águia, que as guiarão na conquista do universo.

Mas como é raro que o homem se eleve pelo poder e pela força, sem se deixar seduzir pelo orgulho! Tanto que a santa Escritura se serve igualmente do símbolo da águia para designar a alma orgulhosa. Esta aqui, igual à águia, adora fixar sua morada no topo das montanhas e das rochas escarpadas... "Ainda, exclama o Senhor pela boca do profeta Jeremias, que colocasses teu ninho tão alto quanto o da águia, de lá te precipitaria[3]". Escutemos a mesma linguagem, repetida por outra voz: "O Senhor derrubou os soberbos e exaltou os humildes[4]". Eis a voz de Maria, eis a voz da humilde colomba. As águias são arrancadas do ninho onde seu orgulho se comprazia; a pomba é elevada acima dos coros dos Anjos.

Se, todavia, só considerássemos o voo desta ave nobre, que sob a sombra do Criador sobe majestosamente rumo ao Céu, que despreza os lugares baixos da terra e cujo olho orgulhoso e penetrante não se fecha diante do sol[5], oh! então, a águia seria para nós a imagem destas grandes e santas almas que não sabem experimentar os bens terrestres, que, com o apóstolo São Paulo, já conversam nos céus[6], e que um dia, gloriosos e transformados, contemplarão a luz divina.

Deus contemplava o impulso destas almas, retoma São Gregório[7], quando Ele fazia esta pergunta a Jó: "É sobre tua ordem que se levantarão as águias?[8]" E, com efeito, nossos próprios esforços permaneceriam sempre impotentes, se os ventos da graça divina não nos sustentassem para nos arrebatar ao Céu.

É, pois, em Vós que eu esperarei, Senhor!

"Aqueles que esperam, diz o profeta Isaías, tomarão as asas da águia; eles correm sem se cansar; marcharão sem se fatigar[9]". Oh! que este pensamento me tranquilize! A ciência que infla não fornece asas; mas somente vossa graça e vossa misericórdia, ó meu Deus: pois o Senhor confunde a sabedoria dos sábios, reprova a prudência dos prudentes[10], e transforma em águias aqueles que esperam em Vós. Eu não vos peço, Senhor, o orgulho da águia, o orgulho de um espírito vão e de uma glória mentirosa. Mas eu vos peço o voo da águia, para me elevar até Vós, e o olho da águia, para contemplá-Lo.


Ninguém teve maior mérito, aqui na terra, de ser comparado à águia do que o evangelista São João. Tanto que a águia é o símbolo que nossos livros santos lhe atribuem e que a Igreja lhe designa.

São Gregório[11] realça uma sublime analogia entre a ave que fixa com seus olhos o sol nascente e o apóstolo que penetra com seu olhar a inenarrável geração do Verbo. E, por sua vez, Santo Agostinho[12] explica porque, entre os Evangelistas, São João é aquele que identificam com a águia. "É, diz ele, porque sua pregação se eleva ao mais alto grau que todas as outras, e porque ele eleva nossos corações com ela. Os outros Evangelistas parecem mais se manter ao nível da terra, com o Deus feito homem, e insistem menos sobre sua divindade. Mas João, como se estivesse encarregado disso, ecoando em nossos ouvidos desde a primeira palavra de seu Evangelho, toma inicialmente seu voo, e sobe, ultrapassando não somente a terra, não somente as regiões celestes, mas os exércitos dos anjos, todos os coros dos poderes invisíveis, até que ele chega Àquele por quem tudo foi feito, e proclama isso nessas palavras: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava em Deus e o Verbo era Deus[13]".

Ó João, repousastes no cenáculo sobre o coração de vosso divino Mestre. Eis o ninho da águia que escolhestes; mas, saindo de vosso repouso, pudestes dizer, como Davi: "Eu dormi e depois eu me levantei[14]". A águia se precipitou de seu ninho e, desdobrando suas asas, ela foi se perder nos segredos inefáveis da divindade.

São Gregório[15] compara o Salvador, no mistério de sua ascensão, à ave que sobe rumo ao Céu. Mas, acrescentam vários santos doutores[16], a ave cujo voo recorda a ascensão de Jesus Cristo é principalmente a águia, que só se agrada com os lugares elevados, e segue ao mais alto dos ares de misteriosas veredas, desconhecidas ao olho do homem[17].

O Salvador, durante sua vida mortal, só se subtraiu da terra, sem contrair nenhuma de nossas sujeiras, sem se ligar aos nossos bens perecíveis, e, sua missão concluída, ele retornou rapidamente para a pátria celeste.

Todavia, já demonstramos que a águia só se aproxima da terra para agarrar sua presa. Ela a subtrai e a levanta. "Nisso, diz Santo Ambrósio[18], o Senhor se parece ainda com a águia. Pois, assim como, para se apoderar da presa que ela cobiça, a águia escolhe um lugar elevado de onde ela possa se lançar mais facilmente sobre ela; da mesma forma, o Salvador foi suspenso inicialmente sobre a árvore da Cruz, e daí, com um barulho de trovão e bater de asas terrível, ele foi arrebatar no fundo dos infernos o homem que o demônio aí mantinha cativo sob sua dominação. Ele o fez cativo, por sua vez, e, carregado deste nobre despojo, ele retorna vitorioso ao Céu, segundo a palavra do Salmista: Ó Deus poderoso, subindo nas alturas levastes os cativos; recebestes homens como tributos[19]".

Eis a doutrina constante de São Paulo, de opor o velho homem, que é Adão, ao homem novo, que é Jesus Cristo.

Enquanto que não tivermos sido regenerados pela graça, pertenceremos ao velho homem, e o Apóstolo nos exorta constantemente a nos despojarmos da velhice de Adão para nos revestirmos de Jesus Cristo[20], e entrar, em seguida, em uma vida completamente nova.

Os santos doutores aplicam habitualmente a esse maravilhoso fenômeno da renovação de nossa alma por Jesus Cristo, a palavra figurada de Davi: "Tua juventude se renovará como aquela da águia[21]".

"Ainda que esse fato do rejuvenescimento da águia mereça nossa crença, diz a este propósito Santo Agostinho[22], ainda que ele não tenha outro fundamento senão uma opinião popular, o que está pelo menos fora de dúvida, é que a santa Escritura faz alusão a ele e que ela não o propõe à nossa meditação sem motivo. Deixemos de lado, se quisermos, a exatidão do fato material; mas pratiquemos exatamente o que está indicado por ela".

Escutemos Santo Ambrósio[23]:

"Ao nos anunciando que nossa juventude se renovará como aquela da águia, o salmista profetizou a graça do batismo. A águia rejuvenesce no sentido de que, se despojando de suas penas velhas, ela se adorna de penas novas, como de um revestimento juvenil; e se assemelha, com efeito, então, ao jovem aguioto, pois suas asas, ainda inábeis e sem experiência, devem pouco a pouco se exercitar para voar. Da mesma forma, nossos neófitos, quando se apresentam ao batismo, se despojam da velhice do pecado e se revestem de uma santidade nova: eles parecem renascer ao receber a graça da imortalidade. Como a águia volta a ser aguioto, nossos neófitos voltam a ser crianças.

Todavia, acrescenta o mesmo Padre, observamos que Davi não diz: vossa juventude se renovará como aquela das águias; mas como aquela da águia: pois ele tinha em vista somente uma águia, aquela cuja juventude se renova em nós, Jesus Cristo Nosso Senhor, que, com efeito, se rejuvenesce como a águia no dia glorioso de sua ressurreição".

Somente em vós, Senhor Jesus, eu posso encontrar uma juventude imortal, e é também somente o Senhor que dará à minha juventude o auxílio e a força dos quais ela necessita. Sejas para mim como a águia que provoca seus pequenos a voar, que voa acima deles, estende sobre eles suas asas e os leva sobre seus ombros[24].

Voes acima de mim, Senhor, enquanto o Senhor recorda à minha memória vossos ensinamentos e vossas virtudes sublimes. Estendas sobre mim vossas asas, enquanto o Senhor faz sentir ao meu coração o doce calor de vosso amor, e me leves sobre vossos ombros divinos, enquanto, arrebatado por vossa graça, eu vá, me apoiando sobre ela, repousar na morada da glória.

"As aguiazinhas lambem o sangue, e em qualquer lugar onde há um corpo morto, a águia se precipita imediatamente sobre ele[25]". Jesus Cristo, em seu Evangelho, recordou esta última palavra do livro de Jó e a aplicou a si mesmo. Querendo prevenir seus discípulos contra a aparição dos falsos profetas e dos falsos cristos, ele os exorta a desconfiarem daqueles que lhes dirão: O Cristo está aqui ou acolá. Mas onde, portanto, estará o verdadeiro Cristo? retomam os discípulos, e Jesus lhes responde: "Lá onde estiver o corpo, é lá que se reunirão as águias[26] [27]". Os santos doutores ensinam unanimemente que o corpo em torno do qual as águias se reúnem é o próprio corpo do filho do homem.

"Para determinar qual é o corpo, diz sobre esse assunto Santo Ambrósio[28], formamos, inicialmente, nossas conjecturas sobre o que podem ser as águias. As águias são certamente as almas justas que desprezam a terra e que aspiram ao Céu. Mas assim já não nomeamos o corpo cuja presença atrai as águias? José obtém de Pilatos o corpo de Jesus Cristo. Vejam imediatamente as águias se agruparem ao seu entorno. Eis Maria de Cléofas, eis Maria Madalena, eis Maria, a mãe do Salvador, eis o colégio inteiro dos apóstolos".

E o mesmo doutor cuida de acrescentar que o corpo de Jesus Cristo não é somente aquele que ele tinha se dignado em tomar durante sua vida mortal, em uma forma semelhante à nossa; mas também esse mesmo corpo do qual ele disse: "Minha carne é verdadeiramente uma comida e meu sangue é verdadeiramente uma bebida[29]".

Podemos igualmente dizer que o corpo místico de Jesus Cristo é a Igreja, e que as águias se reúnem em torno dela, pois nem a santidade, nem a ciência, nem nada que eleva as almas jamais lhe faltou.

Mas as águias só rodeiam a Igreja por causa da adorável presença da divina Eucaristia: eis o sangue que os aguiotos lambem, eis o corpo que alimenta as águias[30].

Em uma das salas do Vaticano onde a pintura cristã inscreveu suas mais belas obras, contemple por um momento esta página, bela e sublime entre todas as outras, esta que temos o hábito de nomear a disputa do santo Sacramento!



Na parte superior do quadro, os anjos e os santos formam dois arcos resplandecentes que cercam o Pai eterno, e toda esta assembléia augusta contempla no êxtase a humanidade santa do Salvador, gloriosamente assentado entre seu precursor e sua mãe: eis a representação do céu!.. Mas, abaixem agora vossos olhares. Abaixo do céu, a Igreja, em sua manifestação mais elevada, a Igreja tendo apenas um único pensamento, a adoração, o amor, a glorificação do Santíssimo Sacramento. No centro, a hóstia divina aparece sobre o altar, e de cada lado estão agrupados em círculo os mais santos e mais ilustres personagens da Igreja. Aqui, os grandes doutores que foram sua luz, por sua eloquência e por sua ciência; lá, os poetas e os artistas que a ornaram magnificamente com as produções de seu gênio. - Os Agostinhos e os Jerônimos, os Tomás de Aquino e os Boaventura, e com eles, perto deles, unidos em um mesmo respeito e um mesmo culto, os Bramante, os Rafael, os Dante. Todos celebram juntos o Sacramento que está acima de todos os cânticos de louvores, todos adoram, sob os véus, Aquele que os anjos e os santos contemplam na glória. A Igreja e o Céu se unem, e o ponto onde tudo converge é o corpo sagrado de Jesus Cristo. - "Lá onde está o corpo, é lá que se reúnem as águias".

Eu saio do Vaticano, e longe, bem longe dos esplendores da cidade eterna, entro em uma pobre igreja de vilarejo... Lá, muito próximo de um tabernáculo modesto, algumas almas simples estão em oração. Elas não têm nem a ciência, nem a inteligência; e, contudo, essas criaturas humildes têm asas para voar rumo a Deus! Que candura e que pureza de vida! Que devotamento pelo próximo, que santo desprezo pelas coisas da terra e que impulso rumo às coisas celestes!... Divina Eucaristia, é em vos adorando e em vos amando que elas se tornaram semelhantes às águias. - "Lá onde estiver o corpo, é lá que se reunirão as águias[31]".



Monsenhor de la Bouillerie. Études sur le Symbolisme de la Nature. Paris, Librairie Catholique Martin-Beaupré Frères, Éditeurs, 1867.


[1] Jó 34, 27.

[2] Greg., moral. 31, 47.

[3] Jer 49, 16.

[4] Lc 1, 52.

[5] Jó 39, 27.

[6] Fl 3, 20.

[7] Greg., moral. 31, 47.

[8] Jó 39, 30.

[9] Is 40, 31.

[10] I Cor 1, 19.

[11] Greg. moral. 31, 47.

[12] Aug. tract. in Jo 8, 36.

[13] Jo 1, 1

[14] Salmo 3, 6.

[15] Greg. moral. 31, 47.

[16] Amb. Serm. in Dom. IV post Pent.

[17] Prov. 30, 19.

[18] Amb. Serm. in Dom. V post Pent.

[19] Salmo 67, 19.

[20] Ef 4, 24.

[21] Salmo 52, 5.

[22] Aug. in Ps. 116, 10.

[23] Amb. Serm. in albis set. Pascha.

[24] Dt 32, 11.

[25] Jó 39, 30.

[26] Mt 24, 23-28.


[27] N.d.t.: Todas as versões de língua portuguesa consultadas estão com a tradução equivocada deste trecho. A vulgata traz as palavras latinas aquilae - águias; e corpus - corpo, e não cadáver e abutres, como encontramos.

[28] Amb. in Evang Luc. 8, 18.

[29] Jo 6, 56.

[30] Jo 34, 3.

[31] Mt 24, 28.

Fonte: Annales Historiae

Namoro e matrimónio - São Josemaría Escrivá





São Josemaria na Venezuela, Fevereiro de 1975

”O amor puro e limpo dos esposos é uma realidade santa, que eu, como sacerdote, abençoo com ambas as mãos”. Havia escrito o Padre há muitos anos, e aquele jovem estudante sabia-o bem, talvez, por isso, sabia também que a sua pergunta não iria cair em saco roto.

- A minha namorada e eu gostávamos que nos falasse um pouco do namoro, e também do casamento.

- “Sim, meus filhos, o amor humano é uma aventura maravilhosa. Sei isso pelo amor divino, que é muito mais, embora seja compatível com o amor humano, com o amor humano santo, como o vosso.

Eu digo que se queiram, que conversem, que se conheçam, que se respeitem mutuamente, como se cada um fosse um tesouro que pertence ao outro. Não se esqueçam que Deus Nosso Senhor está presente, que vos vê, que vos ouve”.

E o Padre, olhando para ele com carinho, termina dizendo:

- “Meu filho… persevera nesse teu amor. Como gostas muito dessa pessoa que escolheste para mãe dos teus filhos, que nunca te venhas a envergonhar deste teu amor. Respeita-a. Não será por isso que a amarás menos: amá-la-ás ainda mais. E, assim, o Senhor abençoará um dia esse vosso casamento, e fará com que seja luminoso, alegre, feliz… E será um amor que irromperá até ao céu”.

Venezuela, 11 de Março de 1975

Fonte: pt.josemariaescriva.info

sábado, 20 de julho de 2013

Resistência francesa inspira movimento pró-família na Croácia


Fonte: Le Salon Beige - Tradução: Annales Historiae - "Eles montaram estandes nas praças e na saída das missas, onde os padres mobilizaram seus fiéis, e, no fim de junho, em duas semanas, os adversários do casamento para todos à moda croata tinham recolhido quase 750.000 assinaturas, no mínimo, para uma petição que solicita um referendum a fim que a Constituição estipule bem que o casamento é "a união de um homem e de uma mulher". Vice Baratelo, o australo-croata na origem do movimento Em nome da família, reconhece ter se inspirado na mobilização francesa contra o casamento para todos. Presidente da associação Vigilare, ele se defende de ser o porta-voz da Igreja católica: "Os fiéis das comunidades ortodoxas e muçulmanos também fizeram a petição circular", diz ele. "Todos nós pensamos que o casamento tem uma finalidade: o amor e a procriação".

O movimento surpreendeu um tanto, pois não se prepara nenhum projeto de lei legalizando o "casamento" homossexual atualmente na Croácia. A esquerda, no poder desde dezembro de 2011, tem previsto, ao contrário, para o outono, lançar o debate sobre um projeto de "sociedade civil", um texto que concede aos parceiros homossexuais os mesmos direitos que aos casais casados, salvo o de poder adotar."

Fonte:  Annales Historiae

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Músicas marianas: Alma Dei Creatoris e Sancta Maria Mater Dei (Mozart)


Os Papas e a Lei Natural: "Interpretar e defender valores radicados na própria natureza do Ser Humano"



"Para a eficácia do testemunho cristão, especialmente nestes tempos delicados e controversos, é importante fazer um grande esforço para explicar adequadamente os motivos da posição da Igreja, sublinhando, sobretudo, que não se trata de impor aos não crentes uma perspectiva de fé, mas de interpretar e defender valores radicados na própria natureza do ser humano."

João Paulo II, Carta Apostólica Novo Millenio ineunte, n. 51, 6 de janeiro de 2001.


"Dado que a fé no Criador é uma parte essencial do Credo cristão, a Igreja não pode e não deve limitar-se a transmitir aos seus fiéis apenas a mensagem da salvação. Ela tem uma responsabilidade pela criação e deve fazer valer esta responsabilidade também em público. E, fazendo isto, deve defender não só a terra, a água e o ar como dons da criação que pertencem a todos. Deve proteger também o homem contra a destruição de si mesmo. É necessário que haja algo como uma ecologia do homem, entendida no sentido justo. Quando a Igreja fala da natureza do ser humano como homem e mulher e pede que se respeite esta ordem da criação, não está expondo uma metafísica superada. Trata-se aqui, de fato, da fé no Criador e da escuta da linguagem da criação, cujo desprezo seria uma autodestruição do homem e, portanto, uma destruição da própria obra de Deus.

O que com frequência é expresso e entendido com a palavra 'gender' [gênero] resulta, em definitivo, na auto-emancipação do homem da criação e do Criador. O homem pretende fazer-se sozinho e dispor sempre e exclusivamente sozinho o que lhe diz respeito. Porém, desta forma, vive contra a verdade, vive contra o Espírito criador. As florestas tropicais merecem, sim, a nossa proteção, mas não a merece menos o homem como criatura, na qual está inscrita uma mensagem que não significa contradição da nossa liberdade, mas a sua condição. Grandes teólogos da Escolástica qualificaram o matrimônio, ou seja, o vínculo para toda a vida entre homem e mulher, como sacramnto da criação que o próprio Criador instituiu e que Cristo - sem modificar a mensagem da criação - depois acolheu na história da salvação como sacramento da nova aliança. Pertence ao anúncio que a Igreja deve levar o testemunho a favor do Espírito criador presente na natureza em seu conjunto e, de modo especial, na natureza do homem, criado à imagem de Deus. A partir desta perspectiva deve ser lida a Encíclica Humanae Vitae: a intenção do Papa Paulo VI era defender o amor contra a sexualidade como consumo; o futuro, contra a pretensão exclusiva do presente; e a natureza do homem, contra a sua manipulação."

Bento XVI, Discurso aos membros da Cúria Romana, 22-12-08.


"O caráter típico desta nova antropologia, concebida como fundamento da Nova Ordem Mundial, manifesta-se, sobretudo, na imagem da mulher na ideologia do "Women's Powerment" [empoderamento da Mulher] proposta por Pequim. O objetivo em vista é a autorrealização da mulher, que encontra os seus principais obstáculos na família e na maternidade. Assim, a mulher deve ser libertada, sobretudo do que a caracteriza e lhe dá nada mais que a sua especificidade: esta é chamada a desaparecer diante de uma "Gender equity and equality" [eqüidade e igualdade de gênero], diante de um ser humano indistinto e uniforme, em cuja vida a sexualidade não tem outro sentido senão o de uma droga voluptuosa, a qual se pode usar sem critério algum."

Ratzinger, J. Prefácio ao livro de Schooyans, M., O Evangelho perante a Desordem Mundial, Ed. Fayard, Paris, 1997.


SANAHUJA, Juan Claudio. Poder Global e Religião Universal. São Paulo: Ecclesiae, 2012. p. 41-43.




Fonte: Blog GRAA

Segui-lo-ás em tudo o que te pedir - S.Josemaria Escrivá

Quem cultiva uma teologia incerta e uma moral relaxada, sem freios; quem pratica, a seu capricho, uma liturgia duvidosa, com uma disciplina de hippies e um governo irresponsável, não é de admirar que propague contra os que só falam de Jesus Cristo invejas, suspeitas, acusações falsas, ofensas, maus tratos, humilhações, intrigas e vexames de todo o género.

Quando admiramos e amamos deveras a Santíssima Humanidade de Jesus, descobrimos, uma a uma, as suas Chagas. E nesses tempos de expiação passiva, penosos, fortes, de lágrimas doces e amargas que procuramos esconder, sentiremos necessidade de nos meter dentro de cada uma daquelas Feridas Santíssimas: para nos purificarmos, para nos enchermos de alegria com esse Sangue redentor, para nos fortalecermos. Recorreremos a elas como as pombas que, no dizer da Escritura, se escondem nos buracos das rochas na hora da tempestade. Escondemo-nos nesse refúgio, para encontrar a intimidade de Cristo: e veremos que o seu modo de conversar é aprazível e o seu rosto formoso, porque os que sabem que a sua voz é suave e grata, são os que receberam a graça do Evangelho, que os faz dizer: Tu tens palavras de vida eterna.

Não pensemos que, nesta senda da contemplação, as paixões se calam definitivamente. Enganar-nos-íamos se supuséssemos que a ânsia de procurar Cristo, a realidade do seu encontro e do seu convívio e a doçura do seu amor nos tornavam pessoas impecáveis. Embora não lhes falte experiência disso, deixem-me, no entanto, recordá-lo. O inimigo de Deus e do homem, Satanás, não se dá por vencido, não descansa. E assedia-nos, mesmo quando a alma arde inflamada no amor de Deus. Sabe que nessa altura a queda é mais difícil, mas que – se conseguir que a criatura ofenda o seu Senhor, ainda que seja em pouco – poderá lançar naquela consciência a grave tentação do desespero. (Amigos de Deus, nn. 301–303)
 
 
Fonte: Senza Pagare

Padre Paulo Ricardo e esclarecimentos acerca da PLC 03-2013


Mais uma vez, infelizmente, a CNBB engana-se.
Nesse vídeo, o Padre Paulo Ricardo faz um esclarecimento sobre essa triste situação, e argumenta robustamente sobre os motivos que tem para discordar da Conferência dos Bispos.
O padre não incorre em nenhuma obediência, em nenhum pecado por isso.
Assistam o vídeo para uma compreensão melhor do que a hora presente exige de nós católicos conscientes.

Nossa Senhora Aparecida, livrai o vosso Brasil do PT, da maldição do aborto e do flagelo do marxismo!

Jovens receberão manual de bioética na JMJ


Divulgação



Peregrinos de todo o mundo que irão ao Rio de Janeiro participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), de 23 a 28 de julho, receberão um manual de bioética produzido pela Fundação Jérôme Lejeune, dos Estados Unidos, numa parceria firmada com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Centro de Estudos Biosanitários, da Espanha. A JMJ é o maior evento mundial promovido pela Igreja Católica dedicado a jovens.

Em entrevista publicada pelo site da CNBB, o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da CNBB, dom João Carlos Petrini disse que na publicação “são dadas razões científicas, por parte de médicos, biólogos, para dialogar com o mundo sobre essas questões”, referindo-se a temas como aborto, eutanásia, pesquisa com células tronco e fertilização in vitro. Foram impressos dois milhões de exemplares em quatro idiomas, dos quais 900 mil são em português.

Este blogueiro estará na JMJ no fim de julho e promete contar tudo o que ver de interessante sobre bioética por lá, logo que voltar de férias.

Réplica

Os leitores do Blog da Vida souberam, em abril, da iniciativa de um grupo de católicos, apoiados pela Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família, que pretendia incluir uma réplica, em plástico, de um feto com doze semanas de gestação nos kits da JMJ. Segundo as últimas informações publicadas pelos organizadores, infelizmente as doações não foram suficientes para financiar réplicas o suficiente para todos os kits. Mesmo assim, as que foram produzidas serão inclusas no material a ser entregue. Ainda não foram divulgadas as quantidades nem como será feita essa distribuição.

Fonte: Blog da Vida

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Nota Pastoral de Dom Antonio Rossi Keller a respeito do PLC 3 de 2013.

NOTA PASTORAL
A respeito do PLC n 3 de 2013


Irmãos e irmãs, Diocesanos de Frederico Westphalen e demais católicos e pessoas de boa vontade.

Com amargura na alma, mais uma vez, vejo-me obrigado a escrever uma Nota Pastoral em relação à questão do aborto e à sua implantação no Brasil.

No último dia 4, alavancado pelo apoio e pressão do PT e de seus aliados, o Congresso Nacional, enviou para a sanção da Presidente da República, o PLC n. 3, de 2013. Tal Projeto foi aprovado em regime de urgência, ou seja, sem dar o devido tempo exigido pela gravidade da proposta para que os Congressistas pudessem analisar e principalmente, escutar a sociedade civil, em relação ao texto em questão.

Os defensores da implantação do aborto no Brasil usaram uma estratégia muito bem preparada: sabendo que jamais passaria pelo Congresso algum tipo de projeto que diretamente permitisse a implantação do aborto, trocaram termos e palavras, sem contudo desviar um só milímetro de suas intenções: o puro e simples encaminhamento para a aprovação do aborto de fato.

O artigo 1º do Projeto que prevê o “atendimento emergencial integral” de vítimas de violência sexual é depois manipulado pelos abortistas no artigo 3, parágrafo 4, através de uma “profilaxia da gravidez”, que deve ser simplesmente entendida como a autorização para o aborto.

Não se encontra, naturalmente no texto, a palavra“ aborto”. Mas as intenções são suficientemente claras: proporcionar aos profissionais da Medicina e do Direito a base legal para a realização pura e simples de abortos. Esta é e sempre foi a estratégia usada: fugir dos termos contundentes, mas implantar, de forma disfarçada a devida autorização para que se possa agir de acordo com a ideologia abortista.

O resultado da aprovação deste Projeto de Lei já é conhecido… este é o objetivo da agenda abortista: o Executivo, sancionando a Lei, irá estabelecer as regulamentações e as normas técnicas que abrirão a estrada da implantação, na prática, do aborto.

A estratégia é clara e, infelizmente, o Congresso brasileiro entrou, como se costuma dizer, “na jogada” aprovando e encaminhando um projeto destes para a sanção da Presidente da República. Tudo muito bem preparado, estudado e levado a efeito sem a devida discussão e sem a necessária participação da sociedade brasileira como tal, que sabidamente é em sua grande maioria, contrária à implantação do aborto.

O aparente respeito à legalidade que tal encaminhamento deste iníquo projeto de lei possa estar seguindo tropeça em uma única e definitiva verdade, como nos diz o bem aventurado Papa João Paulo II, na Evangelium Vitae: “Reivindicar o direito ao aborto, ao infanticídio, à eutanásia, e reconhecê-lo legalmente, equivale a atribuir à liberdade humana um significado perverso e iníquo: o significado de um poder absoluto sobre os outros e contra os outros. Mas isto é a morte da verdadeira liberdade“.

É bom que exista uma legislação adequada ao atendimento humano de mulheres vitimas de violência sexual, no Brasil. O que não podemos jamais admitir é que entre os possíveis encaminhamentos, permita-se o aborto. Isto é inaceitável!

Assim sendo, venho, através desta Nota Pastoral expor esta dramática situação aos diocesanos da Igreja Particular de Frederico Westphalen e às pessoas de boa vontade, que acreditam e defendem o valor da vida humana desde a sua natural concepção até seu fim natural, e pedir, fundamentalmente, duas coisas:

1. Orações intensas, suplicando ao Senhor da vida, que possa salvar-nos desta chaga horrorosa que é o aborto;

2. A firme manifestação contra a sanção deste Projeto de Lei, fazendo telefonemas ou enviando fax para o Gabinete da Exma Sra. Presidente da República que, como todos lembramos, na Campanha eleitoral, vendo que poderia perder a eleição, comprometeu-se publicamente, junto a diversos líderes religiosos e perante a Nação, a não permitir, durante seu governo, a implantação de nenhuma forma de aborto, no Brasil.

Os contatos são os seguintes:

Telefones: (61) 3411.1200 (61) 3411.1201

Fax: (61) 3411.2222

Desejando a todos a Paz e o Bem que vem de Deus, os abençoo no Senhor.

Frederico Westphalen, 14 de julho de 2013.

XV Domingo Comum C

+ Antonio Carlos Rossi Keller

Bispo de Frederico Westphalen


Fonte: Encontro com o Bispo
Fratres in Unum

5 coisas que uma filha precisa de ouvir do pai - Daniel Darling

Eu sou pai de quatro filhos fantásticos, três dos quais são meninas. A mais velha tem 8 anos e, a cada ano que passa, fui-me tornando mais conservador no que lhes diz respeito. Eu não sou um defensor do porte de armas, mas seria se fosse preciso para estar de pé na varanda fazendo uma espera ao primeiro tipo que se atrevesse a pedir para andar com uma das minhas filhas...

Agora a sério, gosto muito de ter filhas. Para um homem, ter uma filha é uma coisa que o suaviza e lhe traz uma certa ternura ao espírito. Nesse sentido, gostava de partilhar 5 coisas que qualquer filha precisa ouvir do pai:

1) És bonita, e gosto muito de ti

Devia dizer isso à sua filha pelo menos uma vez por dia, e se calhar mais que isso. Dizer só de vez em quando, não chega. Não sou psicólogo, mas as filhas que sabem que o pai gosta delas, crescem com maior confiança e tendem a evitar procurar estima nos lugares errados.

Ouvir dizer que é bonita é como oxigénio para a alma da sua filha. Faça-o muitas vezes de maneiras variadas e criativas.

2) A tua mãe é bonita e gosto muito dela

O melhor presente que pode dar à sua filha é mostrar-lhe como um homem trata uma mulher. Deixe-a ver em sim, mesmo que de forma limitada, o amor gratuito vindo de Deus entre um homem e uma mulher.

Diga à sua mulher diariamente que ela é linda, que a ama, e que está contente por ter casado com ela. Diga-lhe que está comprometido com ela para toda a vida. E diga estas coisas, de vez em quando, diante dos filhos.

3) És de Deus e foste criada para a sua glória

As meninas frequentemente lutam contra a insegurança numa série de questões: o peso, a aparência, os amigos. Talvez, por vezes, se sintam subestimadas ou sem importância, mesmo numa casa onde há amor. É por isso que você, como pai, tem de lembrar-lhes muitas vezes que são uma criação especial, que foram amorosamente formadas pelo Criador à Sua imagem.

Lembre-lhes as palavras de David: «Eu Vos louvo porque me fizestes como um prodígio», do salmo 139. Deve ser uma passagem muito usada na sua Bíblia e interiorizada nas suas filhas para os momentos de dúvida.

4) Estás perdoada

As suas meninas hão-de errar. Hão-de pecar. Vão decepcionar. Se a boa notícia que o evangelho traz não estiver no coração da família, podem crescer sem saber como fazer, nem o que fazer, com os pecados pessoais.

Tente evangelizar a sua filha e tente que ela o siga. Treine nela a prática cristã vital do arrependimento e do perdão. Arrependimento para o pecado próprio e perdão para o pecado dos outros. Faça-lhe saber que Jesus está sempre pronto para dar novos reforços de graças. Faça-lhe saber que essas graças são não só para ela, mas também para aqueles que a ferirem.

5) Vales muito

Não deixe que sua filha beba o veneno cultural que mede o valor de uma mulher pela sua auto-suficiência ou pela sua destreza em desfazer-se da sua pureza. Nem por um momento a deixe ser dominada pela mentira de que o desregramento sexual é mais do que uma escravidão da pior espécie, é mais que a forma como o inimigo rouba a criatividade, a beleza e a finalidade para que foi criada.

Ensine-a o que deve procurar num homem (dica: não os "bonecos" que vê na TV). Torne-a ciente da bela imagem de feminilidade pintada pelo Criador. A sua auto-estima, a sua consciência de si mesma, o seu valor, estão ligadas à sua vocação, surpreendente, de filha de Deus.
 
 
Fonte: Senza Pagare

O Escapulário do Carmo




Quem não o trará consigo como penhor de salvação eterna e proteção nos perigos, se Deus o concedeu ao mundo para honrar Sua Mãe e ajudar a salvar e proteger os seus filhos justos e pecadores?

Foi em 16 de julho de 1251 que Nossa Senhora, aparecendo a S ão Simão Stock, superior geral dos Carmelitas, lho entregou dizendo: "Recebe meu filho, este Escapulário da tua Ordem, como sinal distintivo da minha confraria e selo do privilégio que obtive para ti e para todos os Carmelitas. O que com ele morrer, não padecerá o fogo eterno. Este é um sinal de salvação, uma salvaguarda nos perigos e prenda de paz e de aliança eternas".

Setenta anos mais tarde, aparece a Vírgem ao Papa João XXII, confirma esta promessa e acrescenta outra, chamada a do privilégio sabatino, em que, mediante determinadas condições, a alma do confrade Carmelita será livre do Purgatório se lá estiver, no sábado a seguir à sua morte. Os Soberanos Pontífices consideram como pertencentes à Ordem do Carmo, todos os que recebem o seu escapulário. Para que todos possam usufruir das graças inerentes ao Escapulário, Sua Santidade, o Papa PIO X, em 16 de Dezembro de 1910, concedeu que o Escapulário, ema vez imposto, pudesse ser substituído por uma medalha que tenha dum lado Nossa Senhora sob qualquer invocação (Carmo, Dores, Conceição, Fátima, etc.) e do outro lado, o Coração de Jesus, e benzida com o simples sinal da cruz, na intenção de substituir este Escapulário.

Em 28 de Janeiro de 1964, o Papa Paulo VI concedeu ainda que todos os Sacerdotes pudessem impor o Escapulário e substitui-lo pela respectiva medalha, pois até aí era um privilégio dos Padres Carmelitas e de outros Sacerdotes que o pedissem à Santa Sé, e nisto se mostra o desejo da Santa Igreja de que todos o tragam.


CONDIÇÕES



· Para a 1* graça (ser livre do fogo do Inferno, a mais importante de todas):
Ter recebido este Escapulário imposto pelo Sacerdote e trazê-lo, ou a medalha que o substitui. Morrer com ele ou com a medalha, o que significa que se saiu deste mundo em estado de graça santificante.

· Para a 2* graça (isto é, o privilégio sabatino: ser liberto do Purgatório no primeiro sábado, depois da morte, se para lá se foi):

Além das condições para a primeira graça, que é a mais importante, guardar ainda a castidade própria de cada estado, que aliás, já obrigatória para todos por mandamento divino; rezar, sabendo ler, todos os dias, o pequeno Ofício de Nossa Senhora, ou, não sabendo, abster-se de comida de carne nas quartas-feiras e sábados.

Estas obrigações podem ser comutadas (a reza do Ofício e da abstinência de comida de carne) por um Sacerdote, o que impôs o Escapulário ou o Confessor, por outra obra pia, por exemplo: a reza de 7 (sete) Pai-Nossos, 7 Ave Marias e 7 (sete) Glórias, ou pela reza do Terço ou por outra mais fácil.

Quem reza o Terço todos os dias, esse vale sem ser preciso mais nada, podendo aplicá-lo por todas as intenções de costume. O Sacerdote, que reza o Ofício divino, também já cumpre sem ser preciso outra comutação. Aos homens e às crianças, que normalmente rezam menos que as mulheres, pode-se comutar por 3 Aves Marias, rezadas diariamente. Assim aconselha o Santo Padre Cruz, que foi um grande Apóstolo do Eascapulário.


QUEM O PODE RECEBER?


Todos os Católicos que o peçam, o podem receber, imposto por um Sacerdote. Podem-no receber ainda as crianças batizadas, mesmo inconscientes e os doentes destituídos dos sentidos, pois, parte-se do princípio que, se conhecessem o seu valor, o quereriam receber.
É ótimo o costume de o por logo no dia do Batismo.

O Escapulário é de tecido de lã de cor castanha ou preta, mas o mais comum é o de cor castanha. O Escapulário, uma vez benzido, não precisa de nova bênção quando se substitui por outro; a medalha sim, precisa de nova bênção.

O valor do Escapulário está no tecido de lã com a bênção própria e não nas imagens que costuma ter. Pode ser lavado, podem-se mudar os cordões, pode ser revestido de plástico para não sujar, etc. Devemos andar sempre com ele ou com a medalha, e sobretudo, tê-lo à hora da morte. Nunca o deixemos, mesmo ao tomar o banho. Quem o recebeu e deixou de traze-lo consigo, basta que comece de novo a usá-lo, ou à medalha, sem precisar de nova imposição.

Sua Santidade Pio X concedeu que os militares em campanha possam impor a si próprios o Escapulário ou a medalha, uma vez benzidos pelo Sacerdote, e que tendo acabado a sua missão, continuem a usufruir de todas as graças e privilégios a ele inerentes, sem o terem de receber de novo.

Certamente que o Escapulário não dispensa dos Sacramentos, que são os meios instituídos por Nosso Senhor como via normal para nos santificar, nem dispensa das práticas das virtudes. Não coloca no Céu as almas em pecado mortal, mas ajuda a bem receber os Sacramentos e à conversão da alma e a perseverar no bem. Ajuda a sair do estado de pecado mortal, onde houver um mínimo de boa vontade.

O Escapulário do Carmo é um dom misericordioso do Céu, obtido por intercessão da Mãe da Misericórdia, já que os justos e os pecadores custaram o Sangue de Jesus e as Lágrimas e Dores de Maria Santíssima.


ALGUNS EXEMPLOS

 

· Proteção nos perigos - Há alguns anos, 3 (três) mocinhas foram passar uma tarde n a praia da Costa de Caparica ( Portugal) . Era num tempo em que as roupas de banho e as praias não tinham descido à degradação dos tempos atuais. Todas tinham o Escapulário do Carmo e nenhuma sabia nadar. Só uma persistiu em o levar, as outras, por respeito humano, tiraram-no.

Brincavam alegres à beira da água, quando uma onda perdida sobreveio inesperadamente e as levou. O povo acorreu em grande gritaria. Surge outra onda que deposita na praia uma delas, precisamente a que levava o Escapulário e se salvou. As outras duas pereceram. Os seus corpos foram encontrados já em estado de putrefação depois de três dias, junto ao Cabo de Espichel.

· Proteção contra o demônio - Assisti um dia aos exorcismos feitos por um Sacerdote sobre um rapaz possesso do demônio. O diabo foi obrigado a confessar que se aquele rapaz tivesse recebido antes o Escapulário, não poderia ter entrado nele.

· Livra do Inferno - Fui chamado para dar os últimos Sacramentos a um homem que tinha alta patente na Maçonaria. Dissera a um amigo meu: "Quem me dera ver-me livre da Maçonaria".

Rezava todos os dias com os netos. Tinha recebido o Escapulário em pequeno, pois fora aluno dos Padres Jesuítas, que o impunham sempre. Cheguei, dei-lhe os Sacramentos e impus-lhe o Escapulário, pois não o trazia consigo. Começou aos urros como um leão preso na jaula e a cama rangia fortemente. Depois, tudo acalmou. Não duvido moralmente da salvação eterna desta alma.

A um outro doente, com fama de muita virtude e a quem visitei, pus-lhe o Escapulário. Pediu-me logo para se confessar. Tinha passado a vida cometendo sacrilégios, pois tinha vergonha de confessar os seus desmandos sexuais. Morreu santamente, louvando cheio de alegria a Misericórdia Divina.

E tantos e tantos são os prodígios que teria para contar! Ah! Recebamos todos o Escapulário do Carmo, porque ele é dádiva misericordiosa de Maria, obtida do seu Filho Jesus! O Escapulário, o Terço e a Devoção ao Coração Imaculado de Maria fazem parte da Mensagem de Fátima. Tantos Papas e tantos Santos têm falado dele, que será tristeza, para não se dizer loucura, não lhe ter apreço. Leão XIII beijava-o repetidas vezes na agonia. Pio XII trazia-o desde a infância, e queria que todos o soubessem. João XXIII e Paulo VI consideram-no como grande graça concedida ao mundo - P.O.J.R.


IMPOSIÇÃO DO ESCAPULÁRIO POR UM SACERDOTE


- Senhor Jesus Cristo, Salvador dos homens, † abençoai este hábito de Nossa Senhora de Carmo, que, como sinal de Consagração a Maria, vai ser imposto ao vosso servo, para que pela intercessão de Maria Santíssima, possa alcançar maior plenitude de graça.


(Asperge o Escapulário com água benta)


[IMPOSIÇÃO:] - Recebe este santo hábito para que, trazendo-o com devoção, te defenda do mal, e te conduza à vida eterna. - Amém.

(Coloca-o ao pescoço de cada pessoa)

- Participas desde este momento de todos os bens espirituais, de que gozam os religiosos do Carmo, em Nome do Pai † e do Filho e do Espírito Santo.

- Amém.

- O Senhor que se dignou admitir-te entre os confrades do Carmo, † te abençoe; e mediante este sinal de Consagração, te faça forte na luta desta vida, e te conduza à felicidade eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.

- Amém.

(Asperge o Confrade com água benta)

[Com Aprovação Eclesiástica]
 
 
Fonte: Da Mihi Animas

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Congresso aprova lei que, na prática, legaliza o aborto no Brasil - Urgente



Site Pe. Paulo Ricardo
O QUE DIZ O PROJETO APROVADO
O título do projeto afirma que trata do atendimento às pessoas que sofreram violência sexual. O texto do projeto evita propositalmente mencionar a palavra aborto, embora seja disto que o projeto trate. A palavra aborto foi cuidadosamente omitida e o projeto foi tramitado em um regime de urgência conscientemente planejado para que os parlamentares, inclusive os que são totalmente contrários ao aborto, não pudessem perceber o verdadeiro alcance da proposta senão depois de definitivamente aprovado.
O artigo primeiro afirma que os hospitais, - todos os hospitais, sem que aí seja feita nenhuma distinção -, "DEVEM OFERECER ATENDIMENTO EMERGENCIAL E INTEGRAL DECORRENTES DE VIOLÊNCIA SEXUAL, E O ENCAMINHAMENTO, SE FOR O CASO, AOS SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL".
Atendimento emergencial significa o atendimento que deve ser realizado imediatamente após o pedido, não podendo ser agendado para uma data posterior. O atendimento integral significa que nenhum aspecto pode ser omitido, o que por conseguinte subentende que se a vítima de violência sexual estiver grávida, deverá ser encaminhada aos serviços de aborto. Os serviços de assistência social aos quais a vítima deve ser encaminhada, que não eram mencionados no projeto original, são justamente os serviços que encaminharão as vítimas aos serviços de aborto ditos legais.
Portanto, uma vez o projeto sancionado em lei, todos os hospitais do Brasil, independentemente de se tratarem de hospitais religiosos ou contrários ao aborto, serão obrigados a encaminhar as vítimas de violência à prática do aborto. O projeto não contempla a possibilidade da objeção de consciência.
Na sua versão original, o artigo terceiro do projeto afirmava que o atendimento deveria ser imediato e obrigatório a todos os hospitais integrantes da rede do SUS que tivessem Pronto Socorro e Serviço de Ginecologia, mas a emenda do dia 5 de março de 2013 riscou a cláusula do "PRONTO SOCORRO E SERVIÇO DE GINECOLOGIA", deixando claro que qualquer hospital, por menor que seja, não poderá deixar de encaminhar as vítimas de violência, se estiverem grávidas, aos serviços de aborto. O artigo primeiro sequer restringe os hospitais aos integrantes da rede do SUS.
O artigo segundo define que, para efeitos desta lei, "VIOLÊNCIA SEXUAL É QUALQUER FORMA DE ATIVIDADE SEXUAL NÃO CONSENTIDA".
A expressão "TRATAMENTO DO IMPACTO DA AGRESSÃO SOFRIDA", constante do artigo primeiro do texto original, foi suprimida e substituída por "AGRAVOS DECORRENTES DE VIOLÊNCIA SEXUAL", para deixar claro que a violência sexual não necessita ser configurada por uma agressão comprovável em um exame de corpo de delito. Uma vez que o projeto não especifica nenhum procedimento para provar que uma atividade sexual não tenha sido consentida, e o consentimento é uma disposição interna da vítima, bastará a afirmação da vítima de que ela não consentiu na relação sexual para que ela seja considerada, para efeitos legais, vítima de violência e, se ela estiver grávida, possa exigir um aborto ou o encaminhamento para o aborto por parte de qualquer hospital.
As normas técnicas do Ministério da Saúde publicadas durante o governo Lula afirmam que as vítimas de estupro não necessitam apresentar provas ou boletins de ocorrência para pedirem um aborto dos hospitais credenciados. Basta apenas a palavra da mulher, e os médicos terão obrigação de aceitá-la, a menos que possam provar o contrário, o que usualmente não acontece. Mas pelo menos a mulher deveria afirmar que havia sido estuprada. Agora não será mais necessário afirmar um estupro para obter um aborto. Bastará afirmar que o ato sexual não havia sido consentido, o que nunca será possível provar que tenha sido inverídico.
A técnica de ampliar o significado das exceções para os casos de aborto até torná-las tão amplas que na prática possam abranger todos os casos é recomendada pelos principais manuais das fundações internacionais que orientam as ONGs por elas financiadas. Com isto elas pretendem chegar, gradualmente, através de sucessivas regulamentações legais, até a completa legalização do aborto. É este o propósito do PLC 03/2013. Um dos mais famosos manuais sentido é o manual"INCREMENTANDO O ACESSO AO ABORTO SEGURO - ESTRATÉGIAS DE AÇÃO", publicado internacionalmente pela International Women Health Coalition (IWHC). Foi a equipe do IWHC, que redigiu este manual, a mesma que inventou, no final dos anos 80, o conceito de "DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS", que em seguida, em 1990, passou a ser utilizado pela Fundação Ford, através da qual passou para a ONU em 1994, durante a Conferência de População do Cairo. A fundadora do IWHC foi condecorada, em 2012, pela ONU, com o Population Award, justamente por ter desenvolvido, pela primeira vez, em 1987, o conceito de "SAÚDE REPRODUTIVA".
[American Reproductive Health Pioneer Win 2012 United Nations Population Award:http://unfpa.org/public/home/news/pid/10237]
Nas páginas 8 e 9 do manual "Incrementando o Acesso ao Aborto Seguro - Estratégias de Ação", que menciona várias vezes o exemplo do Brasil, a IWHC comenta:
"Assegurar ao máximo a prestação de serviços previstos pelas leis existentes que permitem o aborto em certas circunstâncias possibilita abrir o caminho para um acesso cada vez mais amplo. Deste modo os provedores de aborto poderão fazer uso de uma definição mais ampla do que constitui um perigo para a vida da mulher e também poderão considerar o estupro conjugal como uma razão justificável para interromper uma gravidez dentro da exceção referente ao estupro. Desde o início dos anos 90 profissionais e ativistas de várias cidades do Brasil estão trabalhando com o sistema de saúde para ampliar o conhecimento das leis e mudar o currículo das faculdades de medicina".
É exatamente isto o que está sendo feito aqui pelo PLC 03/2013 que acaba de ser aprovado pelo Senado. É a virtual legalização do aborto, que bastará ser sucessivamente regulamentada por leis posteriores para poder transformar-se na completa legalização do aborto, com a aprovação unânime de todos os parlamentares, inclusive os que mais ferrenhamente defendem a vida.
Para não deixar dúvidas sobre o que está sendo legislado, o PLC 03/2013 acrescenta, no artigo 3, que o "ATENDIMENTO IMEDIATO E OBRIGATÓRIO EM TODOS OS HOSPITAIS" compreende os serviços listados em sete incisos, o último dos quais foi acrescentado na versão de 5 de março de 2013 e não constava no texo original:
"O FORNECIMENTO DE INFORMAÇÕES ÀS VÍTIMAS SOBRE OS DIREITOS LEGAIS E SOBRE TODOS OS SERVIÇOS SANITÁRIOS DISPONÍVEIS".
É evidente aqui que o projeto está se referindo ao aborto. Apesar de que apenas afirme que trata-se de um fornecimento de informações, não se deve esquecer que o artigo primeiro estabelece ser obrigatório, quando for o caso, o encaminhamento aos serviços de assistência social. Isto significa que todos os hospitais, inclusive os religiosos, estão obrigados a encaminhar qualquer mulher grávida, que alegue ter tido uma relação sexual não consentida, a um serviço de aborto supostamente legal. Mais adiante será muito mais fácil aprovar novas leis, que regulamentem a que hoje está sendo aprovada, para que exijam mais explicitamente o cumprimento do dever hoje, ainda que em linhas gerais, claramente estabelecido.
O inciso quarto do artigo terceiro lista, ainda, como obrigação de todos os hospitais, em casos de relação sexual não consentida, "A PROFILAXIA DA GRAVIDEZ". Note que a lei não especifica o que deve ser entendido como "PROFILAXIA DA GRAVIDEZ". O termo aparentemente é novo e recém inventado especialmente para este projeto de lei. Terá, portanto, mais adiante, que ser regulamentado ou interpretado, pelo legislativo ou pelo judiciário, quando surgirem as primeiras dúvidas sobre o seu significado. Hoje ninguém sabe o que isto poderá significar amanhã. Os senhores parlamentares foram propositalmente enganados para assinarem um cheque em branco.
----
Leia a matéria toda no site do Pe. Paulo Ricardo.
Fonte: GRAA

quinta-feira, 4 de julho de 2013

A hediondez do homossexualismo - São Pedro Damião, bispo e doutor da Santa Igreja

 
Considerações preliminares minhas

Hesitei um pouco em publicar esse texto. É bastante forte, e tive medo de levar  algumas pessoas ao desespero, com ele. Importa notar que, antigamente, o vício do homossexualismo era punido com a excomunhão. Por isso que o santo fala que esse pecado exclui a pessoa do Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja. Atualmente, que eu saiba, essa pena para tal vício ipuro não está em vigor mais.
Enfim, não quero apavorar ninguém publicando esse texto. Mas que sirva ele de advertência e dê forças para muitas pessoas, para que, ainda que tenham tentações nesse sentido, não ousem jamais realizar atos de tão terrível pecado, que é a sodomia.
E quem já houver caído nisso, não se desespere. Recorra ao Sacramento da Confissão, adore assiduamente Jesus Sacramentado, intensifique sua devoção e suas orações filiais à Santíssima Virgem. Com a Misericórdia do Bom Deus e a proteção da MARIA IMACULADA, tudo dará certo!

Pax et Bonum,
Christian.

 ***



A HEDIONDEZ DO HOMOSSEXUALISMO
(São Pedro Damião, Liber Gomorrhianus, c. XVI)

Este vício não é absolutamente comparável a nenhum outro, porque supera a todos em enormidade. Este vício produz, com efeito, a morte dos corpos e a destruição das almas. Polui a carne, extingue a luz da inteligência, expulsa o Espírito Santo do templo do coração do homem, nele introduzindo o diabo que é o instigador da luxúria, conduz ao erro, subtrai totalmente a verdade da alma enganada, prepara armadilhas para os que nele incorrem, obstrui o poço para que daí não saiam os que nele caem, abre-lhes o inferno, fecha-lhes a porta do Céu, torna herdeiro da infernal Babilônia aquele que era cidadão da celeste Jerusalém, transformando-o de estrela do céu em palha para o fogo eterno, arranca o membro da Igreja e o lança no voraz incêndio da geena ardente.

Tal vício busca destruir as muralhas da pátria celeste e tornar redivivos os muros da Sodoma calcinada. Ele, com efeito, viola a temperança, mata a pureza, jugula a castidade, trucida a virgindade, que é irrecuperável, com a espada da mais infame união. Tudo infecta, tudo macula, tudo polui, e tanto quanto está em si, nada deixa puro, nada alheio à imundície, nada limpo. Para os puros, como diz o Apóstolo, todas as coisas são puras; para os impuros e infiéis, nada é puro, mas estão contaminados o seu espírito e a sua consciência (Tit. I, 15).

Esse vício expulsa do coro da assembléia eclesiástica e obriga a unir-se com os energúmenos e com os que trabalham com o diabo, separa a alma de Deus para ligá-la aos demônios. Essa pestilentíssima rainha dos sodomitas torna os que obedecem as leis de sua tirania torpes aos homens e odiáveis a Deus, impõe nefanda guerra contra Deus e obriga a alistar-se na milícia do espírito perverso, separa do consórcio dos Anjos e, privando-a de sua nobreza, impinge à alma infeliz o jugo do seu próprio domínio. Despoja seus sequazes das armas das virtudes e os expõe, para que sejam transpassados, aos dardos de todos os vícios. Humilha na Igreja, condena no fórum, conspurca secretamente, desonra em público, rói a consciência como um verme, queima a carne como o fogo.

Arde a mísera carne com o furor da luxúria, treme a fria inteligência com o rancor da suspeita, e no peito do homem infeliz agita-se um caos como que infernal, sendo ele atormentado por tantos aguilhões da consciência quanto é torturado pelos suplícios das penas. Sim, tão logo a venenosíssima serpente tiver cravado os dentes na alma infeliz, imediatamente fica ela privada de sentidos, desprovida de memória, embota-se o gume de sua inteligência, esquece-se de Deus e até mesmo de si.

Com efeito, essa peste destrói os fundamentos da fé, desfibra as forças da esperança, dissipa os vínculos da caridade, aniquila a justiça, solapa a fortaleza, elimina a esperança, embota o gume da prudência.

E que mais direi, uma vez que ela expulsa do templo do coração humano toda a força das virtudes e aí introduz, como que arrancando as trancas das portas, toda a barbárie dos vícios?

Com efeito, aquele a quem essa atrocíssima besta tenha engolido, entre suas fauces cruentas, impede-lhe, com o peso de suas correntes, a prática de todas as boas obras, precipitando-a em todos os despenhadeiros de sua péssima maldade. Assim, tão logo alguém tenha caído nesse abismo de extrema perdição, torna-se um desterrado da pátria celeste, separa-se do Corpo de Cristo, é confundido pela autoridade de toda a Igreja, condenado pelo juízo de todos os Santos Padres, desprezado entre os homens na terra, reprovado pela sociedade dos cidadãos do Céu, cria para si uma terra de ferro e um céu de bronze. De um lado, não consegue levantar-se, agravado que está pelo peso do seu crime; de outro, não consegue mais ocultar seu mal no esconderijo da ignorância, não pode ser feliz enquanto vive, nem ter esperança quando morre, porque, agora, é obrigado a sofrer o opróbrio da derrisão dos homens e, depois, o tormento da condenação eterna.

Fonte: São Pio V

O que é homofobia? - Pe.David Francisquini



1) O que é homofobia? – Homofobia é um termo inventado pelo psicólogo americano George Weinberg para desacreditar os opositores do homossexualismo. No seu sentido etimológico, a palavra homofobia deveria significar aversão irracional a pessoas do mesmo sexo, por paralelismo com homoafetividade. No entanto, o movimento homossexual emprega a palavra para rotular de modo depreciativo as pessoas que se manifestam contrárias às práticas homossexuais, que desse modo passam a ser vistas como preconceituosas ou desequilibradas. Uma resolução do Parlamento Europeu a favor da legalização do “casamento” homossexual, emitida em 2006, define homofobia, sem nenhuma base na realidade, como “um sentimento irracional de medo e de aversão em relação à homossexualidade e às pessoas lésbicas, bissexuais e transgêneros e propõe que esse sentimento seja combatido desde a idade escolar.

2) Por que o movimento homossexual insiste em utilizar a palavra homofobia? – Porque se trata de um recurso publicitário, e se tem mostrado eficiente. Arthur Evans, cofundador de Gay Activist Alliance (Aliança de Ativistas Homossexuais), explica como o movimento homossexual criou a palavra homofobia para caracterizar seus opositores: “O psicólogo George Weinberg não-homossexual, mas amigo de nossa comunidade, comparecia regularmente aos encontros do GAA. Observando fascinado a nossa energia e excitação e as respostas da mídia, ele apareceu com a palavra que nos empenhávamos em conseguir: homofobia, que significa o temor irracional de amar alguém do mesmo sexo”. George Weinberg classificou então a oposição moral à homossexualidade como uma anomalia, uma fobia. Ele vai além “Eu nunca consideraria um paciente saudável se ele não tivesse superado o seu preconceito contra a homossexualidade”. Fica assim claro o caráter ideológico e propagandístico da palavra, que poderíamos qualificar de arma semântica. Aplicando aos opositores o rótulo de homófobos, os homossexuais procuram intimidá-los e desqualificá-los, descartando como “temores irracionais” os seus argumentos. Porém, pelo contrário, tais argumentos são baseados na recta razão.

3) Existe algum fundamento para essa alegada homofobia? – Como expusemos acima, a palavra homofobia foi artificialmente criada e divulgada para facilitar a aceitação social e legal do modo de vida homossexual, e tem como objetivo colocar em posição desconfortável e odiosa todos os que a ela se opõem, ou mesmo criminalizá-los. Os que defendem a Lei natural e os Dez Mandamentos devem denunciar e desmontar essa tática desonesta, pois os que fazem esse uso demagógico do rótulo homófobo nunca conseguem apresentar provas científicas dessa suposta fobia, que só existe no arsenal de qualificativos com que a propaganda homossexual procura desmerecer os seus opositores. Corresponde à mesma tática empregada outrora pelos comunistas, que acusavam de fascistas quem se opusesse aos seus desígnios e ideologia.


Fonte: Senza Pagare

Papa convida políticos franceses a revogar leis iníquas

Fonte: BFMTV - Tradução: Annales Historiae - O papa Francisco convidou, sábado (15/06), os parlamentares franceses a não hesitarem em "revogar" as leis, se necessário, para lhes "trazer a indispensável qualidade que eleva e enobrece a pessoa humana".

O propósito do pontífice, que recebia uma delegação de senadores e deputados vindos da França, fazia claramente alusão a todas as legislações que podem ser consideradas como contrárias aos princípios da Igreja católica, do aborto à eutanásia, passando pelo "casamento" gay.

Fonte: Anales Historiae 
Com adaptações.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...