quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O Namoro Católico I



O namoro é o período em que o rapaz e a moça procuram conhecer-se em preparação para o matrimônio.


No matrimônio homem e mulher doam seus corpos, constituem uma só carne e tornam-se instrumentos de Deus na geração de novas vidas humanas. Mas antes de doar os corpos é preciso doar as almas. No namoro os jovens procuram conhecer, não corpo do outro, mas sua alma. Os namorados não podem ter relações sexuais, pois o corpo do outro ainda não lhes pertence. Unir-se ao corpo alheio antes do casamento (fornicação) é um pecado contra a justiça, algo como um roubo. E como nosso corpo é templo do Espírito Santo (1Cor 6,19) a profanação de nosso corpo é algo semelhante a um sacrilégio.

"Não sabeis que sois um templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destrói o templo de Deus, Deus o destruirá. Pois o templo de Deus é santo e esse templo sois vós" (1Cor 3,16-17).

Porém não é apenas a fornicação que é pecado, mas também tudo o que provoca desejo da fornicação, como abraços e beijos que, muitíssimo mais que constituírem expressões de afeto, despertam, alimentam e exarcebam o desejo físico.

Aliás, é possível profanar o templo do nosso corpo até por um pensamento: "Todo aquele que olha para uma mulher com mau desejo já cometeu adultério com ela em seu coração" (Mt 26,41). O prazer da excitação dos sentidos, além disso, torna os jovens incapazes de perceber a beleza da alma do outro. O namoro assim deixa de ser uma ocasião de amar para ser uma ocasião de egoísmo a dois, cada um desejando sugar do outro o máximo de prazer.

COMO NAMORAR:
Sendo o namoro o encontro de dois templos sagrados que desejam conhecer-se e amar-se interiormente, os namorados deveriam agir à semelhança de um rito litúrgico: rezar antes e depois do namoro; namorar apenas em lugar visível, para evitar ocasião de pecar. Nada há para esconder; durante o namoro evitar ir além de conversar e dar as mãos; ter sempre em mente: "Eu estou diante de um templo sagrado. Ai de mim se eu profanar este templo até por um pensamento".



E SE O OUTRO NÃO ACEITAR NAMORAR CRISTÃMENTE?

É preciso renunciar ao namorado (ou à namorada). Ninguém pode servir à dois senhores ao mesmo tempo, ou amará a um e odiará o outro, ou odiará a um e amará o outro.

"Aquele que ama pai ou mãe mais do que a mim não é digno de mim. E aquele que ama filho ou filha mais do que a mim não é digno de mim" (Mt 10,37). E Jesus poderia acrescentar: "Aquele que ama o namorado ou a namorada mais do que a mim não é digno de mim". Para conservar a graça que Cristo nos conquistou com o preço de seu sangue, devemos renunciar até à própria vida.



Mas há um consolo. Se outro não aceitar namorar senão através de beijos e abraços escandalosos, na verdade ele não ama você, mas deseja gozar do prazer que você pode oferecer. O verdadeiro amor sabe esperar.

É PRECISO SER DIFERENTE DE TODO O MUNDO?
Sim. O cristão deve ser sal da terra (Mt 5,13), luz do mundo (Mt 5,14), fermento na massa (Mt 13,33).
 
Fonte: Católicos Tradicionais

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